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Anticoncepcionais

Anticoncepcionais

Ícone de uma verdadeira revolução nos hábitos sexuais, a pílula anticoncepcional está prestes a completar 60 anos. Em seis décadas, não só transformou costumes, mas também se transformou. No início dos anos de 1960, as pílulas eram tomadas via oral e continham alta carga de hormônios, o que ocasionava diversos efeitos colaterais, como mal-estar, dores nas mamas e ganho de peso.

Hoje em dia, com avanço de pesquisas nesta área, são diversas as formas encontradas de contraceptivos, vai desde os tradicionais comprimidos orais a adesivos, injeções, anéis vaginais, sistemas intrauterinos (SIUs) e implantes. E o mais importante: com dosagens de hormônios menores, o que diminuiu significativamente os efeitos colaterais.

Os contraceptivos também passaram a ser considerados uma das principais ferramentas de planejamento familiar. Porém, a escolha deve ser feita com auxílio de um ginecologista, profissional especialista em saúde da mulher, que irá considerar as características comportamentais, histórico de saúde, possíveis combinações de risco, objetivos pessoais e até a idade.

E a laqueadura?
Laqueadura, também chamada de ligadura das tubas uterinas, é um método de contracepção definitiva. Só pode ser feita em mulheres acima de 25 anos ou que tenha dois filhos vivos e que tenham feito planejamento familiar. Este tipo de cirurgia visa a contracepção definitiva, uma vez que as trompas são amarradas ou cortadas, evitando a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A cirurgia pode ser feita via laparoscópica, laparotômica ou vaginal. No entanto, de acordo com a literatura, existe um índice de falha de 0,5 a 1,0% dos casos independentemente da cirurgia que foi realizada, pois pode ocorrer uma recanalização das tubas uterinas.

Por fim, os métodos contraceptivos citados visam à prevenção da gravidez, não a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Para isso, o uso de preservativos é indispensável.

Escrito por: Dra. Raquel Lima

03/10/19 • 13h56

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