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Implante hormonal

Implante hormonal

Mais conhecido popularmente como ‘chip da beleza’, o implante hormonal vai muito além de fins estéticos, que impulsionaram a divulgação de seu uso. A indicação do implante hormonal é feito somente após consulta médica, momento no qual a paciente é avaliada. Somente depois de levantar as necessidades, uma fórmula é desenvolvida para ser implantada.

As indicações mais comuns são contracepção, tensão pré-menstrual (TPM), cólicas menstruais, diminuição do desejo sexual e reposição hormonal na fase do climatério. Porém, as fórmulas promovem outros efeitos, como aumento da massa muscular e redução da celulite, o que dá caráter estético ao procedimento.

Para entender o feito do ‘chip da beleza’, é preciso conhecer primeiramente o papel desenvolvido pelos hormônios. Aliás, hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas e são responsáveis por diversas funções, como crescimento, desenvolvimento, reprodução e metabolismo.

Os implantes são na verdade mini tubos de silicone semipermeáveis, que medem de 4 a 5cm e comportam cerca de 40 a 50 mg de substância hormonal pura, que pode ser estradiol e testosterona ou progestínico, todas bioidênticas, ou seja, igual a produzida pelo próprio organismo. Essas substâncias podem ser usadas de forma individualizada ou associada, o fator determinante é a análise da paciente e suas queixas.

Após a implantação, o hormônio passa a ser liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem personalizada pelo médico. A duração varia de seis meses a um ano. Entre os principais benefícios dos implantes hormonais estão justamente a eficácia, praticidade, segurança e melhora da qualidade de vida.

Escrito por: Dra. Raquel Lima

03/10/19 • 13h57

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