Histerectomia Laparoscópica

Cirurgia Minimamente Invasiva

A histerectomia total laparoscópica é uma técnica cirúrgica de retirada do útero (corpo do útero e colo do útero), porém preservando as estruturas próximas. São preservadas normalmente os ovários, a menos que haja alguma outra razão para removê-los. Atualmente se fala em salpingectomia (retirada das tubas uterinas) oportuna, ou seja, as tubas uterinas são retiradas como forma de prevenção do câncer ovariano nas pacientes que são submetidas a retirada do útero ou retirada de cistos ovarianos e não desejam mais ter filhos. Na histerectomia subtotal, diferentemente da histerectomia total, o colo do útero é preservado. Após anos de estudos e com acompanhamento de grandes populações, essa técnica é indicada em poucas situações.

Histerectomia laparoscópica é menos invasiva e com menor risco de infecção à paciente, além de exigir menor tempo de hospitalização e recuperação pós-cirúrgica.

Realizada por meio de laparoscopia, o médico cirurgião insere um tubo fino, através de pequenas incisões na parede abdominal, que não medem mais do que 10 milímetros cada. Por meio de uma câmera de vídeo, uma ótica (laparoscópio) e uma fonte de luz, o cirurgião realiza a cirurgia visualizando o interior do abdome e da pelve em um monitor.

Já a retirada do útero é feita por via vaginal e no caso de úteros muito volumosos pode ser utilizado uma técnica chamada de morcelamento, que é a fragmentação do útero.

Muito comum em mulheres com mais de 40 anos, a histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada no mundo, ficando atrás somente da apendicectomia, que é a retirada do apêndice.

Principais efeitos da histerectomia - 
A retirada parcial ou total do útero ocasiona a ausência de menstruação e a impossibilidade de gerar filhos. Porém, os hormônios ovarianos continuam a ser produzidos, desde que os ovários tenham sido preservados. Além disso, a histerectomia não influência na vida sexual nem na libido da mulher.

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