O tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) continua sendo um desafio, existindo inúmeras técnicas para a sua correção ao longo dos tempos. É importante explicar que a incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra e atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo mais frequente em mulheres acima de 50 anos.
Esse distúrbio é duas vezes mais frequente em mulheres, em especial, após os 50 anos, mas pode aparecer em outras etapas da vida. Quem sofre de incontinência urinária por esforço é comum se deparar em situações constrangedoras, uma vez que a perda de urina ocorre, por exemplo, ao executar situações rotineiras e até involuntárias, como tossir e espirrar, assim como ao carregar peso, levantar-se da cama e ao subir e descer escadas.
A escolha da técnica a ser empregada não deve levar em conta apenas as taxas de sucesso, muito semelhantes segundo dados da literatura, mas também deve pesar os efeitos adversos de cada procedimento, considerando-se os riscos individuais de cada paciente, bem como a experiência do cirurgião.
A cirurgia de Sling TOT (transobturatório) tem diversas vantagens. Sua natureza minimamente invasiva permite quase que imediato retorno às atividades diárias, com mínimo de repouso médico para convalescência. Alia-se a isto, que a cirurgia de Sling TOT, se realiza pela via vaginal, resultando em mínima ou nenhuma dor no período de recuperação pós-operatório. Também o efeito cosmético não poderia ser melhor; pois sendo a cirurgia feita pela vagina, nenhum ponto cirúrgico ou incisão é visível.