A miomectomia, por si só, é a remoção cirúrgica de um mioma uterino, diferente da histerectomia, que é a retirada do útero e do mioma existente nele. Já a laparoscopia, também chamada de videolaparoscopia, é a via cirúrgica escolhida para a retirada do mioma. Este tipo de procedimento cirúrgico é considerado minimamente invasivo, pois permite que o cirurgião acesse o interior da cavidade pélvica sem a necessidade de fazer grandes incisões na pele.
Entre as principais vantagens da miomectomia laparoscópica estão menor tempo de recuperação da paciente após a cirurgia, menor perda de sangue durante o procedimento e, consequentemente, menor necessidade de transfusão. Além disso, tem menor taxa de infecção, menor tempo de hospitalização e apresenta ainda menor taxa de aderências pós cirúrgicas.
Indicação – A miomectomia laparoscópica é indicada preferencialmente para os casos de miomas intramurais e subserosos em pacientes com idade entre 20 a 40 anos, e que desejam preservar a sua fertilidade.
Os tumores intramurais, localizados no interior da parede do útero, são os mais comuns e podem ocasionar dor na região pélvica e sangramento uterino aumentado.
Já os miomas subserosos acometem a parte mais externa do útero, chamada de camada serosa, e normalmente, não aumentam o sangramento uterino. Por outro lado, podem gerar compressão do intestino e da bexiga, causando dor e até alterações no hábito urinário ou intestinal.
Contraindicação - A miomectomia laparoscópica, no entanto, não é o procedimento mais indicado quando há suspeita de tumores malignos (câncer).
